A luz do sol pintada na tela mais velha!: DETONAÇÃO

sexta-feira, abril 14, 2006

DETONAÇÃO

Abre fogo sob a minha crueldade
Dispara-me granadas ou tiros de pistola
Revela-me o dôm de um ser sem idade
Absorve a mentira que comigo não cola
Chora como uma tempestade de Inverno
Lamenta-te como se eu tivesse frio
Deixa os teus olhos arderem tal e qual o inferno
Eu ajudo-te as lagrimas correrem p`ró rio
Enerva-te como raios de trovoada
Mata-me ou casa-me cedo
Corre atrás da tua alma cansáda
Descobre a virtude de perderes o medo
Age como uma máquina de dôr
Grita como um lobo em lua cheia
Foge de mim que sou predador
Actor de amor procurando ceia
Rosna alto como um felino esfomeádo
Como cobra que rasteja a meus pés
Com vontade de me veres deitado
O teu tiro passou-me "résvés"
Luta com unhas e dentes afiados
Arranca-me os pelos das nádegas descaídas
Entra no templo dos desorientádos
Sofre à vontáde sem meias medidas
Agarra na tesoura e corta-me as pestanas
Esfrega-me a berguilha com pó de talco
Faz-me sinais abrindo e fechando as precianas
Lança-me como peça para cima de um palco
Não há tempo p`ra desabafares o teu chôro despreocupado
Nem a vontáde de viveres em vão
Não há sonho que permaneça ousádo
Nem segredos que não tenham razão...

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

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»

06:19  
Anonymous Anónimo said...

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»

12:45  

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