A luz do sol pintada na tela mais velha!: Georgica Zaranza

sexta-feira, abril 14, 2006

Georgica Zaranza

Em apuros confesso-me delator
De toda uma sorte coerente
De todo um medo com dôr
De todo um todo ardente
Nunca consegui ser suficientemente demagógico
Deixo-me sempre oxidar no passado
Não consigo pensar no que é lógico
Não consigo escrever em privádo
Quero o céu e dão-me a terra
Quero a terra e dão-me o céu
Quero silêncio e alguem bérra
E se ninguém bérra,bérro eu!
Não consigo conversar com o arrependimento
Desiludo a vontáde de querer
Fujo da verdade escondida no tempo
Putrefacta fica a voz a envelhecer
Encontra-se em mim um sortido de sentimentos
Uma revolta sorridente
Um chorar de acontecimentos
Um uívo estridente
São sombras que me seguem p`ra todo o lado
São rastos escritos a carvão
São sábios que me deixam apalermádo
Uma cegueira no coração
Bebo sangue de um púcaro em quarentena
Com asa de um anjo protector
Faço da vida o que a vontáde me ordena
Faço de um sonho o reino de um imperador

5 Comments:

Blogger sofyatzi said...

Parece-me que estás a preparar-te para o próximo livro!
Este poema está mesmo muito bom!!! (já te tinha dito, lembras-te?)
Fico a agurdar os próximos!!!

13:09  
Blogger Cláudia Faro Santos said...

Incrivel...Se me quisesse descrever não tinha encontrado melhores sinónimos...

11:38  
Anonymous Anónimo said...

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