A luz do sol pintada na tela mais velha!: Terra dos aflitos

quinta-feira, abril 18, 2013

Terra dos aflitos















Arrecadei o medo de mim
É Primavera e o vento sopra forte no telhado
Um rio de tristeza e perca sem fim
Uma sombra que não vejo mas sinto
Responde-me a guarita da sombra
Não procures a lágrima escondida!
Eu sabia que escorria fonte da vida
Eu sabia que o retorno da perca era o alcance da mágoa
A fonte não passava de água
Hoje bebi vinho!
É verdade, hoje bebi  vinho!
Amanhã vou caminhar sozinho
Como é possível?
Retracto soalho de chão pisado
Amor distante inacabado
Serei prego na tábua
Razão pela qual do meu sol sai água
Regurgito chamas na cadeira presidencial
 Fico pobre só de suspirar
Gravo laminas de suor em gritos
E prossigo na terra dos aflitos

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