Terra dos aflitos
Arrecadei o medo de mim
É Primavera e o vento sopra forte no telhado
Um rio de tristeza e perca sem fim
Uma sombra que não vejo mas sinto
Responde-me a guarita da sombra
Não procures a lágrima escondida!
Eu sabia que escorria fonte da vida
Eu sabia que o retorno da perca era o alcance da mágoa
A fonte não passava de água
Hoje bebi vinho!
É verdade, hoje bebi vinho!
Amanhã vou caminhar sozinho
Como é possível?
Retracto soalho de chão pisado
Amor distante inacabado
Serei prego na tábua
Razão pela qual do meu sol sai água
Regurgito chamas na cadeira presidencial
Fico pobre só de
suspirar
Gravo laminas de suor em gritos
E prossigo na terra dos aflitos
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