A luz do sol pintada na tela mais velha!: Vela

domingo, junho 04, 2006

Vela



Quando fores a luz do meu candeeiro
Pintar-te-ei no meu altar
Tentarei descobrir o nome
Da sombra que me quer assustar
Vou esculpir as minhas garras pintadas
No seio da verdade
Ouvir frases inacabadas
Da ferida que com álcool arde
Penso no calor do gelo
Que me queima como a água
Na coruja sem pêlo
Que sozinha afoga a mágua
Tentei ver-te luzir para mim
De uma forma pura e um ar sério
No que toca a uma historia sem fim
Do renascer de um novo império
Lambe-me o rosto de uma forma ternurenta
Tu consegues fingir-te frígida
Chupa-me o sangue da veia cinzenta
Morde-me a ordem fingida
Tens uma forma bruta de entrares em mim
suculenta e apropriada no momento
Eu amo a tua carne assim
Onde se enquadra o meu sentimento

6 Comments:

Blogger vero said...

Simplesmente lindo...
Beijinhos***

19:55  
Blogger Misantrofiado said...

"chupa-me o sangue da veia cinzenta"... gosto. Tal como gostei de ler (uma vez mais) poesia clássica versante.
Abraço Alex, continua.

23:28  
Blogger ... said...

Serei a luz
A sombra do teu olhar

Serei a chama
Que te irá incêndiar

Serei o corpo
Alimento do teu saciar
........................

Beijo

Miauu*

22:52  
Blogger Som do Silêncio said...

:-)
Excelente

23:27  
Anonymous Anónimo said...

Adorei este teu blog. Fui andando, viajando por esta imensidão de sentimentos e gostei:)

Abraço deste Angel**

12:59  
Anonymous Anónimo said...

Great site loved it alot, will come back and visit again.
»

20:39  

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