Vela

Quando fores a luz do meu candeeiro
Pintar-te-ei no meu altar
Tentarei descobrir o nome
Da sombra que me quer assustar
Vou esculpir as minhas garras pintadas
No seio da verdade
Ouvir frases inacabadas
Da ferida que com álcool arde
Penso no calor do gelo
Que me queima como a água
Na coruja sem pêlo
Que sozinha afoga a mágua
Tentei ver-te luzir para mim
De uma forma pura e um ar sério
No que toca a uma historia sem fim
Do renascer de um novo império
Lambe-me o rosto de uma forma ternurenta
Tu consegues fingir-te frígida
Chupa-me o sangue da veia cinzenta
Morde-me a ordem fingida
Tens uma forma bruta de entrares em mim
suculenta e apropriada no momento
Eu amo a tua carne assim
Onde se enquadra o meu sentimento
6 Comments:
Simplesmente lindo...
Beijinhos***
"chupa-me o sangue da veia cinzenta"... gosto. Tal como gostei de ler (uma vez mais) poesia clássica versante.
Abraço Alex, continua.
Serei a luz
A sombra do teu olhar
Serei a chama
Que te irá incêndiar
Serei o corpo
Alimento do teu saciar
........................
Beijo
Miauu*
:-)
Excelente
Adorei este teu blog. Fui andando, viajando por esta imensidão de sentimentos e gostei:)
Abraço deste Angel**
Great site loved it alot, will come back and visit again.
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