A luz do sol pintada na tela mais velha!: Deixa-me chamar-te de Bela para eu me sentir o Monstro!

quinta-feira, setembro 14, 2006

Deixa-me chamar-te de Bela para eu me sentir o Monstro!


Subo uma cadeira
Quero tocar no céu
Tento uma manhã inteira
Agarrar-me ao teu véu
Suspiro desejos nossos
Por momentos voltei a existir
Sinto-te a morderes-me os ossos
Imagino-te a sorrir
Olho em meu redor
Imagino-te ao meu lado
Sinto de perto o teu calor
Imagino-me a ser abraçado
Desejos que pedi às estrelas
Pendurei no tecto do meu quarto
Para quando quiser, poder movê-las
Cola-las no teu retrato
Deito-me na solidão do meu cantinho
Invádido de brilho no meu olhar
Procuro a tua travessia no meu caminho
Encontro-te sozinha ao luar
Porque me lês e visitas na solidão?
Estou e estarei sempre aqui presente na escrita
Estou e estarei sempre a acompanhar a tua mão
Sim!Sou eu esse invisivel parazita...


Foste, és e serás a bela que me lê
E eu o monstro que te escreve
A luz que a minha alma não vê
A razão de me sentir mais leve

7 Comments:

Blogger sofyatzi said...

E ainda bem que escreves a essa bela, talvez ela se aperceba de que falas dela...
Escreves extremamente bem !

12:16  
Anonymous Anónimo said...

Bem... este poema deixou-me sem palavras. Espero que essa bela saiba que existe alguém que a ama "monstruosamente"! Quem nao queria ser uma bela para se sentir assim :) Bjinhos

14:52  
Blogger Cris said...

Qualquer "bela" gostaria que alguém lhe escrevesse mosntruosamente bem, como tu o fazes.
Deixo-te um beijo

19:13  
Anonymous Anónimo said...

Porque escondes a noite no teu ventre?
Nesse país de sombra onde se calam as palavras.
Aí, no escuro lago onde estremece a flor da amendoeira
E onde vão morrer todos os cisnes.


Eu desvendo a tua dor, o teu mistério
De caminhares assim calada e triste,
Quando viajo em ti com as mãos nuas e o coração louco
No mais fundo de ti, onde só tu existes.

Oh, eu percorro as tuas coxas devagar
Dobrando-as lentamente contra o peito
E penetro em delírio a tua noite
Esporeando éguas no teu sangue.
De onde me chegam estas palavras?

19:23  
Anonymous Anónimo said...

parabens!!!!!
adorei !!!!
nao precisas ser o monstro para que a bela te leia , bem eu tb nao sou a bela ,,lol
bjitooooooooo

21:04  
Anonymous Anónimo said...

Nos desencontros da vida
As cicatrizes são tatuadas

Como ser o amanhã
Se o hoje não se deixa ouvir...

Num conjunto de palavras rimadas
O som do contexto
Está longe de ser
A grandeza da mão criadora...

(Lindo...)

:) beijo

19:12  
Blogger BlueShell said...

Tão intenso...e belo este texto! Obrigada por teres partilhado. Foi especial para mim...

não me conformo,

20:17  

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