A luz do sol pintada na tela mais velha!: julho 2006

quarta-feira, julho 26, 2006

Huuummmm... Um brinde à nossa...



Huuummmm...
Encontro-me sozinho
Não...
Não me encontro sozinho...
Estás na minha mente
A tua sensualidade está na minha mente
Voo-o com direcção a um só caminho
O meu caminho
O teu caminho
O nosso caminho
E o meu corpo reage inconsciente
Não!
Ciente...
Não!
Consciente...
À tua...
À tua sensualidade
Por beleza...
À nossa...
Desço corpo abaixo
Devagarinho...
Como se de uma pena se tratasse
Chego ao varão mágico
Encaixo...
O movimento supera todos os sentidos
De mim saem grunhidos
Saem gemidos
Altera-se os movimentos por momentos
Serás tu?
És! Naquele momento tens de ser tu!
Eu não estou sozinho...
De olhos fechados...
Sinto os teus lábios
Sinto o teu corpo
Imagino cheiros
O momento é real
Eu sinto...
O coração altera-se
Bate mais forte
Tira e mete capote
E tu estás comigo
Eu sinto-te...
Estou-te a sentir...
Na hora da exaustão
Rebenta a chama do meu vulcão
Lanço um gemido
Uma satisfação
Um suspiro
Um momento...
Um momento alto
Mas quando abro os olhos...
Tu não estavas...
Tu já não estavas!
Estou sozinho novamente
Fecho os olhos...
Não estou exausto
Mas gostava de estar exausto
Aperto-me...
E tu voltaste ao meu olhar
Em vulto...
Vou dormir contigo
Eu sei que vais dormir comigo
E bem apertado
Repouso contigo a meu lado
Sinto-me só um pouco mais leve
Com aquela sensação agradável
Não totalmente satisfatória
Queria a tua carne
Tive só o sonho
Queria o poder do teu toque
Mas só obtive o meu
Na realidade foi um momento
Eternamente dedicado a ti
À tua sensualidade...
Ao meu desejo...
À nossa fantasia...

segunda-feira, julho 24, 2006

Sussurros interiores num grito baixinho



Toco-te na solidão do meu cantinho
Tento aliviar toda a raiva que me tenta dominar
Sinto-me mais calmo quando sozinho
Perco o medo de proclamar
Faço da vida uns recortes por montar
De uma imagem repartida
Um sonho que não posso sonhar
Um olhar de uma vida
Tento agarrar-te com cor
Delinear-te no meu pensamento
Apagar em mim toda a dor
E tentar aproveitar o momento
Estimulo a dor presente
Arrefecendo os ânimos em conversa
Onde o som é estridente
E a noite anda à pressa
Seguro-te ao meu olhar
Cansádo de não te ver
Mais uma vez cansádo de respirar
Estúpido e a elouquecer
Fugi da diversão
Corri contra a vida
Sempre com dor no coração
Alma de uma razão perdida
Respiro num tom agudo
À espera que me beijes os olhos cansádos
À espera que me sussures algo que me deixe surdo
Escondido por trás dos cortinados
Sento o medo ao meu lado
E com o medo desabafo a dor
Seguro o cabelo pra não fugir o penteádo
E juntos bebemos sem medo palavras de amor

sexta-feira, julho 14, 2006

Ter-te no meu lugar...



Resultados crús
Corpos nús em vias de extinção
O ódio que se transforma em paixão
O amor que quebra o coração
A dor provocada por uma canção de embalar
Com ela adormeço
Com ela vou sonhar
Com ela vou acordar
Sei lá...!
Só com ela estou como queria estar
Divertido
Entrando na minha mente com sentido
Diferente
Mas que me sôa bem ao ouvido
O ruído enrraivecido através do suór
Do cheiro
Do calor
Do amor
De tudo aquilo que me revolta
Ando aí à solta
O que é que mais podia ter?
Consegui te conhecer
Consegui me apaixonar
Não te consegui esquecer
E ainda consigo te amar
Agora só me falta te ter no meu lugar

quarta-feira, julho 12, 2006

Promete-me surpresas!



Jurei que te via
Nua na minha mente
Flor que luzia
Me apagas rapidamente
Em forma de obra de arte
Estendida no estendal
Uma vida à parte
De partir o essencial
Juro!Eu juro que te via
E mais nada sentia
Eu juro que via
Tudo o que luzia
Apaga-me o cigarro aceso
Nas curvas mais apertadas
Eu jurei que te via
E tu não juraste nada
Lanço-te palavras
Em formas de amor
Ofereço-te rosas
Só com sabor
Promete-me surpresas!

sábado, julho 01, 2006

Águas



Águas que enchem
Vazam correntes em terra
Brilham e espelham sortidos de alma
Choques de temperatura em guerra
Alimentos que se caça
Sal que se coça
Doçura que me banha
Águas de poça
Cheiros cansádos de mar
Amar de tanto doer
Sonhos que ajudam a respirar
Águas que não param de correr
Bermas de lama
Um sol escondido em sombras
Ondulações estendidas em vão
Águas que me escorrem pela mão
Águas que me banham o rosto
Lágrimas que se lançam ao rio
Mergulhos limpos de sede
Águas quentes que me deixam frio

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